My presentations, using Reveal.js (mostly in Portuguese).
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789 lines
28 KiB

<!doctype html>
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<head>
<meta charset="utf-8">
<title>Rápida Introdução ao Rust</title>
<meta name="description" content="Por que você deveria aprender Rust">
<meta name="author" content="Julio Biason">
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</head>
<body>
<div class="reveal">
<div class="slides">
<section>
<section data-background="_images/rust-ferris.png" data-header>
<h2 class="semi-opaque">Rápida Introdução ao Rust</h2>
</section>
</section>
<section>
<section>
<img src="_images/avatar-20170726.png" alt="Me" style="float:left;width:200px;" class="no-border">
<div>
<ul class="empty">
<li>Júlio Biason</li>
<li>https://functional.cafe/@juliobiason</li>
<li>julio.biason@pm.me</li>
<li><a href="http://presentations.juliobiason.net">http://presentations.juliobiason.net</a></li>
</ul>
</div>
</section>
</section>
<section>
<section>
<h2>História</h2>
<ul>
<li>Criada em 2006 por Graydon Hoare.</li>
<li>Patrocinada pela Mozilla em 2009.</li>
<li>Versão 1.0 em 2015.</li>
<li>Versão atual: 1.35</li>
<li>Objetivo: Criar uma linguagem rápida mas com seguraça de memória.</li>
</ul>
</section>
<aside class="notes">
Parte burocrática da apresentação.
PS: Pode ser que, quando você essa apresentação, 1.35
não seja mais a versão atual; a cada 6 semanas, sai uma
nova versão do compilador.
</aside>
</section>
<section>
<section>
<h2>
História
<img class="fragment" src="_images/AYV1X0yv.png" alt="" style="width:100px;margin:0">
</h2>
<p class="fragment">
Basic (com números e estruturado),
dBase III Plus,
Clipper,
Pascal,
Cobol,
Delphi (ObjectPascal),
C,
C++,
ActionScript (Flash),
PHP,
JavaScript,
Python,
Objective-C,
Clojure,
Java,
Scala<strong>, Rust.</strong>
</p>
<aside class="notes">
Um porque de história sobre esse que lhes apresenta
a linguagem:
Eu já trabalhei com todas essas linguagens. Fora
essas, eu ainda sei ler
- Perl
- Ruby
- Haskell
</aside>
</section>
<section>
<img src="_images/my_opinion.jpg" alt="">
<aside class="notes">
Alerta: Tudo aqui é a minha opinião sobre Rust e o
contexto geral de linguagens de programação.
</aside>
</section>
<section>
<div>
A language that doesn't affect the way you think
about programming, is not worth knowing.
</div>
<div>
-- Alan Perlis, "ALGOL"
</div>
<aside class="notes">
Apesar de ter todas essas linguagens, eu ainda
preciso passar essa frase do Perlis, porque
realmente Rust mudou a forma como eu penso em
outras linguagens.
Apesar do forte do Rust ser a proteção de memória,
eu posso oficialmente dizer que agora eu entendo
generics muito melhor por causa da forma como o
Rust trabalha.
</aside>
</section>
</section>
<section>
<section>
<h3>Meu Primeiro Rust</h3>
<pre><code class="rust">
fn main() {
println!("Hello, world!");
}
</code></pre>
<aside class="notes">
Esse é um exemplo básico de como é um código Rust:
1. A função de entrada no sistema é a main()
2. Funções são definidas com `fn`.
3. A linguagem usa chaves.
4. A exclamação indica que `println` é uma macro (e que,
por de trás dos panos, vai ser gerado mais código).
5. Linhas terminam com ponto e vírgula
</aside>
</section>
<section>
<h3>Meu Primeiro Rust</h3>
<p>Tempo para gerar esse código:</p>
<h2 class="fragment">0 segundos</h2>
</section>
<section>
<h3><code>cargo init</code></h3>
<aside class="notes">
Apesar do compilar do rust ser o `rustc`, a linguagem vem
com o seu sistema de manutenção de projetos, chamado cargo.
</aside>
</section>
</section>
<section>
<section>
<h2>
<a href="https://doc.rust-lang.org/cargo/">
Cargo
</a>
</h2>
<p>"Cargo is the Rust package manager"</p>
<p>
"Cargo downloads your Rust package’s dependencies,
compiles your packages, makes distributable
packages, and uploads them to crates.io, the Rust
community’s package registry."
</p>
<aside class="notes">
Além de tudo que está indicado na descrição do cargo,
ele também interage fortemente com o `rustc` para
resolução de dependências duplicadas.
Por exemplo, no caso do meu primeiro estar usando
a biblioteca `log` versão 2.0, mas uma das dependências
precisar a `log` 1.2, Cargo e Rustc conversam para manter
as duas versões, usando "name mangling" para que
funções com mesmo nome mas formato diferente
possam estar no mesmo binário.
E sim, há "tree shaking" para a remoção de funções
não utilizadas.
</aside>
</section>
</section>
<section>
<section>
<h3>De Volta Ao Rust - Static Typed</h3>
<pre><code class="rust">
fn main() {
let a: u8 = 2;
println!("{}", a);
}
</code></pre>
</section>
<aside class="notes">
Rust é uma linguagem fortemente e estaticamente tipada.
Para definir uma variável, inicia-se com `let`, nome
da variável, `:`, o tipo da variável (u8 = unsigned 8 bits),
`=` e o valor.
</aside>
<section>
<h3>Mas De Volta Ao Rust</h3>
<pre><code class="rust">
fn main() {
let a = 2u8;
println!("{}", a);
}
</code></pre>
</section>
<aside class="notes">
Uma coisa que é possível fazer é definir que o valor tem
uma determinada precisão e, com isso, deixar o tipo de
fora da definição da variável, e o compilador irá inferir
o tipo.
</aside>
<section>
<h3>Mas De Volta Ao Rust</h3>
<pre><code class="rust">
fn main() {
let a = 2;
println!("{}", a);
}
</code></pre>
</section>
<aside class="notes">
Ou pode-se deixar sem qualquer definição e o compilador
irá encontrar o melhor tipo que "caiba" o valor e seja
eficiente para a máquina destino.
</aside>
</section>
<section>
<section>
<h3>De Volta ao Rust - Pattern Matching</h3>
<pre><code class="rust">
fn factorial(i: u64) -&gt; u64 {
match i {
0 =&gt; 1,
n =&gt; n * factorial(n-1)
}
}
</code></pre>
</section>
<aside class="notes">
Um pouco mais complicado, mas um fatorial:
A função (`fn`) recebe uma variável `i` que
é um unsigned de 64 bits (funções é o único
lugar onde inferência de tipos não ocorre)
e retorna um unsigned de 64 bits.
`match` faz pattern matching com o valor de `i`:
se for 0, a expressão do match fica com o valor `1`;
qualquer outro valor entra na segunda ponta como
`n`, e a expressão termina com esse valor multiplicado
pelo fatorial dele menos 1.
</aside>
</section>
<section>
<section>
<h3>De Volta ao Rust - Returns are not necessary</h3>
<pre><code class="rust">
fn is_pred(i: u64) -&gt; Bool {
if i % 2 == 0 {
True
} else {
False
}
}
</code></pre>
<aside class="notes">
Um pouco parecido com Scala, para Rust o resultado
de uma função é a expressão final. Sim, ele tem
suporte a `return`, mas esse somente é usando no
caso de haver uma interrupção do fluxo de processamento
(por exemplo, guardians).
</aside>
</section>
<section>
<h3>De Volta ao Rust - Returns are not necessary</h3>
<pre><code class="rust">
fn is_pred(i: u64) -&gt; Bool {
i % 2 == 0
}
</code></pre>
<aside class="notes">
Uma forma mais simples de escrever a função anterior.
</aside>
</section>
</section>
<section>
<section>
<h3>De Volta ao Rust - Enums</h3>
<pre><code class="rust">
enum IPAddr {
IPV4,
IPV6
}
</code></pre>
<aside class="notes">
Rust tem enums como toda boa linguagem.
</aside>
</section>
<section>
<h3>Mas De Volta ao Rust</h3>
<pre><code class="rust">
enum IPAddr {
IPV4(String),
IPV6(String)
}
</code></pre>
</section>
<section>
<h3>Mas De Volta ao Rust</h3>
<pre><code class="rust">
let home = IpAddr::V4(String::from("127.0.0.1");
match home {
V4(ipv4_address) =&gt; println!("IPv4 addr: {}", ipv4_address),
V6(ipv6_address) =&gt; println!("Ipv6 addr: {}", ipv6_address),
}
</code></pre>
</section>
</section>
<section>
<section>
<h3>De Volta ao Rust - No OO</h3>
</section>
<section>
<h3>No OO</h3>
<pre><code class="rust">
struct MyStruct {
a_field: String,
r_a: [2; 10u64],
}
</code></pre>
</section>
<section>
<h3>No OO - But "functions in structs"</h3>
<pre><code class="rust">
impl MyStruct {
fn first_element(&amp;self) -&gt; u64 {
self.r_a.get(1)
}
}
</code></pre>
</section>
<section>
<h3>No OO - But Traits</h3>
<pre><code class="rust">
trait Summarize {
fn summarize(&amp;self) -&gt; String;
}
</code></pre>
</section>
<section>
<h3>No OO - But Traits</h3>
<pre><code class="rust">
impl Summarize for MyStruct {
fn summarize(&amp;self) -&gt; String {
self.a_field
}
}
</code></pre>
</section>
<section>
<h3>No OO - But Generics</h3>
<pre><code class="rust">
fn make_summary&lt;T&gt;(summarizable: T) {
T.summarize()
}
</code></pre>
</section>
<section>
<h3>No OO - But Generic Traits</h3>
<pre><code class="rust">
fn make_summary&lt;T&gt;(summarizable: T)
where T: Summarize
{
T.summarize()
}
</code></pre>
</section>
</section>
<section>
<section>
<h2>E Aquela "Segurança de Memória"?</h2>
</section>
<section>
<h3>1. No Null Pointers</h3>
<pre><code class="rust">
fn may_not_exist(value: Option&lt;String&gt;) {
match value {
Some(the_string) =&gt; println!("I got a string! {}", the_string),
None =&gt; println!("I got nothing")
}
}
</code></pre>
<aside class="notes">
Para evitar null pointers, Rust usa a "habilidade"
ter enums com valores dentro com um enum chamado
"Option"; Option tem dois valores: Some, com o
valor dentro ou None, que não tem valor algum.
</aside>
</section>
<section>
<h3>2. No Shared Memory</h3>
<pre><code class="rust">
fn main() {
let a = String::from("A reference to a string in the code section copied to the stack");
let b = a;
println!("The string is: {}", a);
}
</code></pre>
</section>
<section>
<img src="_images/rust-memory.png" alt="" class="stretch">
<aside class="notes">
É mais ou menos isso que Rust "pensa" internamente
quando vê uma variável: uma posição de memória, de
um tamanho já definido, de um tipo definido.
E essa posição de memória *pertence* apenas à
variável indicada.
</aside>
</section>
<section>
<h3>2. No Shared Memory</h3>
<pre><code class="rust">
fn main() {
let a = String::from("A reference to a string in the code section copied to the stack");
let b = &amp;a;
println!("The string is: {}", a);
}
</code></pre>
</section>
<section>
<img src="_images/rust-reference.png" alt="" class="stretch">
</section>
<section data-transition="fade">
<pre><code class="hljs go" data-trim>presente := Presente { ... }
canal &lt;- presente
&nbsp;</code></pre>
<aside class="notes">
Num exemplo em Go, criamos uma estrutura e passamos
essa estrutura para outra thread através de um
canal.
</aside>
</section>
<section data-transition="fade">
<pre><code class="hljs go" data-trim>presente := Presente { ... }
canal &lt;- presente
presente.abrir()</code></pre>
<aside class="notes">
... e depois de passar o presente pra outra pessoa,
nós abrimos o presente.
Mas se estamos entregando um presente pra alguém,
como é que estamos abrindo o presente?
O borrow checker não permite esse tipo de coisa:
Ele irá barrar a função atual de continuar
utilizando a variável porque, afinal de contas,
agora a região de memória pertence à outra função
(uma função que está rodando em outra thread).
</aside>
</section>
<section>
<h3>3. Immutable variables by default</h3>
<pre><code class="rust">
fn main() {
let a = 3;
a = 5;
}
</code></pre>
</section>
</section>
<section>
<section>
<h3>Error Control</h3>
</section>
<section>
<pre><code class="hljs rust" data-trim>
enum Result&lt;T, E&gt; {
Ok(T),
Err(E),
}
</code></pre>
</section>
<section>
<pre><code class="hljs rust" data-trim>
match File::create("something.txt") {
Ok(fp) =&gt; fp.write_all(b"Hello world"),
Err(err) =&gt; println!("Failure! {}", err),
}
</code></pre>
</section>
</section>
<section>
<section>
<h2>Compilador Chato mas Amigável</h2>
</section>
<section>
<pre><code class="hljs rust" data-trim>
fn main() {
let a = 2;
a = 3;
println!("{}", a);
}
</code></pre>
</section>
<section>
<pre><code class="hljs" data-trim>
3 | let a = 2;
| -
| |
| first assignment to `a`
| help: make this binding mutable: `mut a`
4 | a = 3;
| ^^^^^ cannot assign twice to immutable variable
</code></pre>
<aside class="notes">
Se você tentar mudar um dado depois de criado, o
compilador Rust não vai deixar.
</aside>
</section>
<section data-transition="fade">
<pre><code class="hljs" data-trim data-line-numbers="7">
3 | let a = 2;
| -
| |
| first assignment to `a`
| help: make this binding mutable: `mut a`
4 | a = 3;
| ^^^^^ cannot assign twice to immutable variable
</code></pre>
<aside class="notes">
... mas se tu olhar com calma, tu vai ver que não só o
compilador disse, claramente, o que era o problema...
</aside>
</section>
<section data-transition="fade">
<pre><code class="hljs" data-trim data-line-numbers="5">
3 | let a = 2;
| -
| |
| first assignment to `a`
| help: make this binding mutable: `mut a`
4 | a = 3;
| ^^^^^ cannot assign twice to immutable variable
</code></pre>
<aside class="notes">
... como também vai dizer como resolver o problema.
</aside>
</section>
<section>
<img class="stretch" src="_images/Sorry-bout-that.gif" alt="">
<aside class="notes">
Ou seja, o compilador não só vai lá e diz: ERRADO!
... ele ainda dá uma dica de como resolver esse
problema.
</aside>
</section>
</section>
<section>
<section>
<p>
<a href="https://insights.stackoverflow.com/survey/2019">
A linguagem mais amada segundo o StackOverflow
Survey 2019
</a>
<p class="fragment">... pelo 4⁰ ano seguido.</p>
<aside class="notes">
O resultado do StackOverflow é sobre qual
linguagem os programadores realmente gostam de
programar (e quais eles tem pavor de usar).
Pessoalmente, depois de 30 anos programando,
quando começei a brincar com Rust, eu
finalmente me diverti enquanto programava.
</aside>
</p>
</section>
</section>
<section>
<h2>E agora?</h2>
<ul>
<li><a href="https://rustup.rs/">rustup</a></li>
<li><a href="https://doc.rust-lang.org/book/">The Rust Book</a></li>
<li><a href="https://doc.rust-lang.org/stable/rust-by-example/">Rust By Example</a></li>
<li><a href="https://play.rust-lang.org/?version=stable">Rust Playground</a></li>
<li><a href="https://t.me/rustlangbr">Rust Brasil (Telegram)</a></li>
</ul>
</section>
<section data-background='_images/thats-all-folks.jpg'>
<div class="semi-opaque">
<ul class="empty">
<li>Júlio Biason</li>
<li>https://functional.cafe/@juliobiason</li>
<li>julio.biason@pm.me</li>
<li><a href="http://presentations.juliobiason.net">http://presentations.juliobiason.net</a></li>
</ul>
</div>
</section>
</div>
</div>
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