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<title>Julio Biason .Me 4.3</title>
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<div class="sidebar-about">
<a href="https:&#x2F;&#x2F;blog.juliobiason.me"><h1>Julio Biason .Me 4.3</h1></a>
<p class="lead">Old school dev living in a 2.0 dev world</p>
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<div class="post">
<h1 class="post-title">15. Conclusão</h1>
<span class="post-date">
2015-12-22
</span>
<p>Essa é a parte em que nos despedimos.</p>
<span id="continue-reading"></span>
<p>Pessoalmente, a palavra que eu usaria para descrever o VIM é extensível. Não
apenas pela quantidade de plugins criados e aperfeiçoados nestes 20 anos de
editor (na verdade, 22 se você considerar a <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Vim_%28text_editor%29">primeira versão
disponibilizada</a> em 1991 ou
25 se você considerar quando Bram Moolenaar fez a versão 1.0 para o Amiga), mas
pela forma como os comandos foram projetados: Você sabe que uma movimentação do
cursor com um número da frente “pula” outras ocorrências, então qualquer
comando que você descobre como movimentação repete esse comportamento; Você
sabe que comandos que requerem movimentação aceitam qualquer comando de
movimentação (incluindo a quantidade, discutido antes); e assim por diante.
Claro que isto permite várias formas diferentes de fazer a mesma coisa, mas
isto também garante que você vai achar uma forma que se encaixe com o seu
workflow de desenvolvimento.</p>
<p>E não que, como eu falei lá no começo, VIM seja o editor perfeito para todas as
condições: Existem coisas novas surgindo a todo momento (por exemplo, a idéia
de múltiplos cursores só foi popularizado quando o TextMate foi lançado no OS
X) e que o editor base não consegue fazer -- mas como o editor é extensível em
várias formas, alguém já fez um plugin para repetir o comportamento no editor.
Existem arquivos de sintaxe que são terríveis, e mesmo assim fazem parte do
pacote original -- e existem formas de atualizar por versões melhores. Existem
plugins que baseiam-se unicamente no tipo de arquivo inteiro e não no bloco --
mas não há nada que não garanta que, no futuro, alguém consiga fazer um plugin
que troque automaticamente de modo baseado no contexto atual.</p>
<p>Na contrapartida, existem certas coisas que o VIM consegue fazer que outros
editores não fazem: Pular para o ponto onde o texto foi inserido da última vez
é o que sempre me faz voltar a usar o VIM e que eu sinto uma tremenda falta nos
outros editores -- que, diga-se de passagem, é fácil do editor controlar pela
existência dos modos.</p>
<p>E, como dicas de despedida: Quando alguém comentar sobre uma feature em outro
editor, lembre-se de procurar por &quot;vim {feature}&quot; na internet; muito
provavelmente a feature já existe em alguma forma para o VIM ou já tem alguém
tentando escrever um plugin para fazer a mesma coisa. E lembre-se sempre que
<code>:wq</code> só funciona no VIM, não nos demais editores ou no seu emulador de
terminal<sup class="footnote-reference"><a href="#1">1</a></sup>.</p>
<p><sup class="footnote-reference"><a href="#1">1</a></sup> Você pode perguntar para qualquer usuário de longa data quantas vezes eles
tentaram fechar o terminal ou mesmo um editor de textos como Word ou
LibreOffice com <code>:wq</code> e a resposta provavelmente vai ser &quot;mais vezes que eu
posso lembrar&quot;.</p>
<div>
<div style="float:left">
&lt;&lt; <a href=".&#x2F;14-10-multiple-cursors">Plugins - Vim-Multiple-Cursors</a>
</div>
&nbsp;
</div>
</div>
</div>
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