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title = "Direto ao Ponto - criando produtos de forma enxuta - Paulo Caroli"
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date = 2016-03-26
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[taxonomies]
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tags = ["books", "paulo caroli", "ágil", "reviews", "3 stars"]
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[Resumo GoodReads](https://www.goodreads.com/book/show/23834245-direto-ao-ponto---criando-produtos-de-forma-enxuta):
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Um projeto ágil é conduzido através de entregas rápidas e frequentes. Um
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projeto bem executado coloca ênfase em entregas de valor de acordo com
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objetivos de negócios e os usuários de destaque. Projetos ágeis promovem a
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liberação incremental de software: o MVP, o produto viável mínimo, em Inglês
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Minimum Viable Product (MVP), a versão mais simples de um produto que pode ser
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disponibilizada para o negócio. Mas como realizar o entendimento do MVP e a
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iniciação do projeto ágil o mais rápido possível? Como garantir que o time
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comece o projeto com entendimento compartilhado, direção, prioridade e um
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plano bem definido?
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<!-- more -->
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{{ stars(stars=3) }}
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Quando comecei a ler o livro, me lembrei imediatamente de um vídeo do _Robert
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C. Martin_ explicando regras de progressão de código conforme os testes
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unitários avançam: antes de explicar as regras, ele passa por todo o processo
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de "escrever os testes antes do código", mostrando a evolução do código e
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nesse ponto TDD faz o maior sentido do mundo. Mas quando ele chega nas regras,
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você fica pensando se a regra *realmente* faz sentido.
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A mesma coisa aconteceu com o livro: Paulo Caroli começa explicando os vários
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conceitos e método das metologias enxutas e tudo faz sentido e parece ser a
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melhor coisa do mundo. Mas depois começa a se aprofundar na inception e você
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começa a pensar que talvez não faça sentido coletar todas as features e
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definições e examinar tudo com os stakeholders se métodos ágeis funcionam
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justamente sabendo que as coisas vão mudar no futuro. Do que adianta planejar,
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discutir, desenhar e tudo mais quando se sabe que, no produto final, nem todas
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as features desejadas inicialmente serão usadas ou se durante o
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desenvolvimento não será detectada a mudança no curso e o resultado final será
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completamente diferente do planejado inicialmente.
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E esse ponto em específico nunca é discutido; você fica com um "waterfall" nas
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mãos sabendo que nem tudo vai ser usado no final -- afinal de contas, essa é a
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idéia dos métodos ágeis.
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Então embora o livro descreva como fazer uma inception completa, com o maior
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número de acertos possíveis, o fato que uma inception não parece se encaixar
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na metodologia ágil nunca é discutido.
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