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133 lines
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<title>Julio Biason .Me 4.3</title>
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<a href="https:&#x2F;&#x2F;blog.juliobiason.me"><h1>Julio Biason .Me 4.3</h1></a>
<p class="lead">Old school dev living in a 2.0 dev world</p>
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<div class="post">
<h1 class="post-title">Argo - Antonio J. Méndez</h1>
<span class="post-date">
2017-04-17
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<p><a href="https://www.goodreads.com/book/show/16252385-argo">Resumo GoodReads</a>:
Em 4 de novembro de 1979, os funcionários da embaixada dos Estados Unidos em
Teerã são surpreendidos pela invasão de um grupo de militantes, que faz 53
reféns. Em meio à confusão, seis diplomatas conseguem escapar e encontram
refúgio na residência do embaixador do Canadá. Mas Tony Mendez, especialista
em disfarces da CIA, sabe perfeitamente que é apenas uma questão de tempo até
que sejam encontrados. Para retirá-los do país, ele concebe um plano muito
arriscado, digno de cinema. Disfarçando-se de produtor de Hollywood e apoiado
por um elenco de agentes secretos, falsificadores e especialistas em efeitos
especiais, Mendez viaja para Teerã a pretexto de encontrar a locação perfeita
para um falso filme de ficção científica chamado Argo.</p>
<span id="continue-reading"></span><div>
★★★☆☆
</div>
<p>Mais um para a lista do &quot;li um filme&quot;. Obviamente, o filme é baseado no livro
e não o contrário. </p>
<p>Ao contrário do filme, o livro passa um bom tempo explicando os fatos que
levaram à invasão da embaixada americana em Teerã, ao invés de pular
diretamente para o resgate -- o que é excelente para entender exatamente
porque a embaixada foi invadida. Praticamente a primeira metade do livro
inteiro conta os fatos que levaram à invasão, como seis funcionários da
embaixada escaparam e por onde passaram até chegar a embaixada canadense.</p>
<p>A segunda metade do livro é que foca na operação de extração (exfiltração) dos
funcionários. E não, não foi todo aquela sucessão de eventos que acontece no
filme: é bem mais simples do que é mostrado.</p>
<p>Entretanto, existem dois grandes problemas do livro:</p>
<p>O primeiro é que Mendez parece super envolvido na sua função de espião da CIA,
no clássico &quot;faço tudo pelo meu país&quot;, batendo no peito, mas mostra-se de
certa forma indignado quando comenta que outros países fazem o mesmo. O
clássico, &quot;não confio em ninguém, mas fico indignado quando não confiam em
mim.&quot;</p>
<p>O segundo problema é a tradução: utiliza toda a língua formal no livro, com
pedaços caindo para o popular: &quot;a gente podia&quot; ao invés de &quot;nós poderíamos&quot;,
&quot;antes de se tornar um fera na maquiagem&quot; ao invés de &quot;antes de se tornar
expert em maquiagem&quot;. Embora pareça bobo citar esses exemplos, eles são
extremamente contrastantes com o resto da linguagem usada.</p>
<p>No fim, o livro é muito interessante pela explicação histórica dos eventos e
para ver o quão disparate da verdade o filme é.</p>
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