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<!-- Enable responsiveness on mobile devices--> |
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<!-- viewport-fit=cover is to support iPhone X rounded corners and notch in landscape--> |
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<title>Julio Biason .Me 4.3</title> |
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<a href="https://blog.juliobiason.me"><h1>Julio Biason .Me 4.3</h1></a> |
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<p class="lead">Old school dev living in a 2.0 dev world</p> |
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<div class="post"> |
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<h1 class="post-title">O Herói de Mil Faces - Joseph Campbell</h1> |
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<span class="post-date"> |
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2016-01-05 |
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<a href="https://blog.juliobiason.me/pt/tags/books/">#books</a> |
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<a href="https://blog.juliobiason.me/pt/tags/joseph-campbell/">#joseph campbell</a> |
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<a href="https://blog.juliobiason.me/pt/tags/reviews/">#reviews</a> |
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<a href="https://blog.juliobiason.me/pt/tags/filosofia/">#filosofia</a> |
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<a href="https://blog.juliobiason.me/pt/tags/stars-1/">#stars:1</a> |
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<a href="https://blog.juliobiason.me/pt/tags/published-1949/">#published:1949</a> |
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<p><a href="https://www.goodreads.com/book/show/6406621-o-her-i-de-mil-faces">Resumo GoodReads</a>: |
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Apolo, Thor, Buda e outros numerosos protagonistas das religiões, mitologias, |
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contos de fada e do folclore universal representam simultaneamente as várias |
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fases de uma mesma história. O relacionamento entre seus símbolos intemporais |
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e os detectados nos sonhos pela moderna psicologia profunda é o ponto de |
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partida da interpretação oferecida por Joseph Campbell reconhecidamente, um |
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dos maiores estudiosos e mais profundos intérpretes da mitologia universal, |
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neste clássico obrigatório para compreender esse monomito que é a jornada do |
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herói.</p> |
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<span id="continue-reading"></span><div> |
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★☆☆☆☆ |
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<p>Vou admitir que o livro ganhou de mim. Desisti de continuar lendo depois de |
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chegar na metade.</p> |
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<p>Não que o conceito de um monomito não fosse interessante o suficiente para ler |
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o livro até o final. Campbell ainda faz a questão ser mais interessante |
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ligando os pontos e conceitos do monomito com questões sociais e psicológicas |
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reais.</p> |
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<p>Acontece que Campbell, para provar seu ponto, basea-se em mitos não comuns ao |
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ocidente. Se o monomito fosse 100% correto, não importaria a origem do mito, |
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haveriam interligações com mitos conhecidos daqui; entretanto, 95% dos mitos |
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citados são orientais, não difundidos: mitos japoneses (nada como Musashi), |
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muçulmanos, africanos, aborígenes (da Austrália)... O que levanta a questão de |
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quão difundido é o mito ou, caso você esteja usando o "chapéu de ceticismo", |
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se o mito realmente existe ou se Campbell criou apenas para provar um ponto.</p> |
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<p>Mitos como os gregos conhecidos -- Hércules e seus 12 trabalhos, por exemplo |
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-- não são falados; Buda aparece, mas em coisas que apenas um budista |
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conheceria; Jesus aprece de relance... Tudo isso torna difícil acreditar que |
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os pontos são reais.</p> |
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<p>Os pontos em si são complexos de serem explicados, justamente por causa da |
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base psicológica e sociológica presente. Nesse ponto é onde surge um mito não |
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popular que deve ser contado. E assim você está lendo 4 páginas já sobre um |
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mito e esqueceu completamente o ponto que o autor queria chegar. Ou então é |
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apenas uma continuação de um mito começado dois capítulos atrás, que você já |
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esqueceu os pormenores que fazem com que o ponto faça sentido.</p> |
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<p>Ainda: O texto original é de 1949, um tempo em que escrever bem significava |
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escrever muito. Existem parágrafos gigantescos de uma frase só e páginas |
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inteiras que são apenas um parágrafo. A tradução de 1989 não ajuda nem um |
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pouco e a combinação dos dois simplesmente te faz perguntar o que diabos o |
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autor e o tradutor fumaram durante seus trabalhos.</p> |
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<p>O monomito parece ser realmente correto, mas para isso existem filmes de 3 |
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minutos que conseguem explicar todos os pontos de forma sucinta e com mitos |
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comuns hoje. Veja os filmes e esqueça o livro.</p> |
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vim:spelllang=pt: |
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